Polícia: Violência armada preocupa GTA
Polícia: Violência armada preocupa GTA
A Polícia Regional de Peel anunciou, a 17 de dezembro, que a cada 36 horas apreende uma arma de fogo ilegal. O chefe da Polícia de Peel, Nishan Duraiappah, considerou “alarmante” o número de armas existentes na região, sublinhando algum sucesso na retirada dessas armas das ruas graças ao trabalho da equipa de Policiamento Estratégico e Tático de Execução (STEP).
A equipa STEP apreendeu mais do dobro do número de armas de fogo ilegais em comparação com o ano passado e mais do triplo em relação a 2022.
Até 17 de dezembro, só em 2024, a equipa STEP apreendeu 53 armas de fogo ilegais, 63 carregadores e 915 cartuchos de munições. Das 53 armas apreendidas pela equipa STEP, 41 foram rastreadas até aos Estados Unidos.
Os esforços da equipa resultaram em 50 detenções e 461 acusações.
Apesar do anúncio da polícia, a violência armada voltou a manifestar-se nas ruas da GTA. Em Etobicoke, por volta das 5 pm de 17 de dezembro, uma pessoa foi hospitalizada após ter sido baleada num tiroteio contra um veículo.
Pelas 8:20 pm, também a 17 de dezembro, um tiroteio em Scarborough provocou dois feridos graves. As vítimas foram identificadas como dois adolescentes do sexo masculino, com 15 e 16 anos.
Até ao fecho desta peça, não foram divulgados mais detalhes sobre estes incidentes.
Entretanto, a 17 de dezembro, foi confirmado pela Polícia de Toronto que dois suspeitos estão a enfrentar acusações relacionadas com a morte da agente imobiliária desaparecida em agosto. A polícia alertou ainda que tem um mandado de captura ativo em todo o Canadá para um terceiro suspeito, Zhixiong Marko Hu, de 47 anos, procurado por homicídio em primeiro grau relacionado com a morte de Mui.
Ainda a 17 de dezembro, a Royal Canadian Mounted Police (RCMP) informou que um homem acusado de terrorismo por alegadamente ter planeado um ataque em Toronto com o seu filho enfrenta também múltiplas acusações de crimes de guerra.
A RCMP disse que Ahmed Eldidi, de 62 anos — que foi preso juntamente com o seu filho no início deste ano por alegados crimes de terrorismo — enfrenta quatro acusações de crimes de guerra, incluindo homicídio, mutilação e tortura contra uma pessoa protegida num “conflito armado não internacional”.
Trata-se da primeira investigação de segurança nacional no Canadá em que foram apresentadas acusações de crimes de guerra, informou a força em comunicado de imprensa.